domingo, 2 de outubro de 2016

Eu tô aqui

Eu tô aqui, sábado à noite, na verdade um domingo, porque já passa da meia noite, enfim. Contradizendo toda essa galera "top" cheia de coisas interessantes para fazer em uma noite como essa enquanto eu só preciso descansar corpo, alma e coração. Eu tô aqui, me perguntando onde eu tava com a cabeça quando respondi aquela mensagem anônima que eu sabia que era sua e pensando no quanto eu conheço bem seu jeito de se expressar mas desconheço todo o resto em você. Eu tô aqui, sabe. Tá tendo festa aqui na rua e, diferente de outros tempos, embora a música não seja do meu agrado, o som não me incomoda, ao contrário: fico feliz por ter gente comemorando e se divertindo, afinal, esse é o lado do paradoxo da vida que me faz saber que hoje eu tô aqui, meio xoxa, mas qualquer dia desses vai passar, como sempre, e eu vou estar comemorando a vida como tenho feito no tempo em que estávamos afastados. Não que tenha sido ruim ter te reencontrado. É só que minha mente insiste em me dizer que nada mudou e que era melhor ter deixado como estava, mas tudo bem: ao menos as coisas entre nós foram esclarecidas, então o propósito foi cumprido. Eu tô aqui, um pouco sem sono e cheia de inspiração, porque assim como o Adam (o do filme, não o da banda, muito menos o personagem que você inventou), eu não sei escrever sobre o que me deixa feliz. O bom de tudo isso é que, como já desmoronei uma vez (quando você virou as costas e partiu, não voltou pra me dar aquele abraço), então dessa vez eu já não esperava nada e estou mais forte. O ruim é que, depois daquele dia em que minha máscara caiu na tua frente e a minha alma ficou nua enquanto eu me afogava nas lágrimas que me trouxeram até em casa, eu achei que você conhecesse o meu coração e soubesse que era melhor me deixar quieta. Mas tudo bem. Continuo acreditando que tudo está certo como está e que cada um de nós fez o seu melhor, segundo quem somos e o que acreditamos. E não é que eu tenha me apaixonado novamente. É só que algo aqui dentro precisa ir embora de vez ao invés de apenas voltar a adormecer. 

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Considerações Finais sobre 2015



"Se eu pudesse resumir 2015 em uma palavra, seria: aprendizado." 

Postei essa frase ontem e mantenho. Sem dúvida esse foi um ano de transição, de alquimia. Ainda estou em processo. Aliás, creio que estarei sempre. Porque sempre, sempre há algo para aprender. Sempre há o que melhorar. E que melhore, sempre - essa é a minha atual ordem das coisas e desejo sincero.
Foi um ano de separar o joio do trigo - o que eu estou aprendendo, descobrindo; o que eu quero, o que eu acredito - de todos os clichês em forma de frases feitas, crenças limitantes e padrões comportamentais que, por sermos condicionados desde cedo a eles, por serem tão frequentemente difundidos e por estarmos lidando com eles desde que nascemos, por vezes são muito persuasivos. Vêm junto com a culpa e outras formas de limitação impostas, que nos acostumamos a aceitar. Tanto que, por vezes, tive recaídas. O bom é que, ao final de cada dia, sempre soube e sei como voltar para o meu centro: recapitular e fazer um balanço. O que eu quero, acredito, espero, desejo e estou aprendendo tem a ver com o turbilhão de clichês, conformismos e negativismos que ouvi/ presenciei no dia de hoje? Não! Então bora deletar o que não serve e começar de novo ou continuar de onde parei. Confesso, não tem sido um processo fácil. Mas eu determino (eu posso!) que a partir de agora vai ser sim!
Esse ano tenho buscado conhecimento e procurado exercer com consciência a co-criação. Tenho tido resultados incríveis, magníficos! Se eu fosse listar tudo o que criei intencionalmente até agora, em pouco mais de um ano, daria uma lista enorme! Não espero convencer ninguém. Apenas compartilhar o que tem trazido resultados visíveis em minha vida. O que eu experiencio e dá certo. "Saporra" FUN-CI-O-NA! Entendedores entenderão! ;)
Entre os aprendizados significativos, sem dúvida, houve a percepção de que, assim como os demais não estão neste mundo com a função de me agradar, eu também não estou aqui para agradá-los. Eu estou aqui para aprender, me desenvolver, criar minha realidade; expandir minha consciência e meus potenciais e acima de tudo: ser feliz. Com a participação dos demais sim. Mas não sob sua ótica. Do ponto de vista da minha essência, de acordo com o que eu acredito e o que vem de dentro - não com as expectativas alheias. Se concordam, discordam, aprovam ou não: problema deles. Não estou neste mundo em busca de aprovação (não mais), pois entendi que não preciso dela parar viver de maneira plena e feliz; o que preciso é atender aos chamados da minha alma. Seguir o meu coração. Cada um que assuma a responsabilidade pela sua vida e cuide de agradar a si como acredita que deve. Cortei o cordão umbilical que tinha com o mundo, com a sociedade, família, com quem quer que seja. Cresci e estou crescendo. SOU LIVRE!
E é assim que encerro mais um ciclo e me coloco prontinha para receber e vivenciar as 365 novas possibilidades que em breve se apresentarão: sendo livre. Exercendo sempre e sempre, o meu direito de sê-lo. Mais que isso: reconhecendo o direito dos demais. Não necessito libertá-los de quaisquer obrigações para comigo simplesmente porque: elas não existem. Responsável pela minha vida sou eu, e assumo com consciência. Eu cresci, e continuo crescendo. Aprendendo. Evoluindo. Sendo livre! Sempre...e isso é tudo, por hora.

- Vem ni mim, 2016!