quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Alguns pitacos sobre mudanças, novo ano, novo ciclo...

Faz um tempo que não atualizo aqui. E ler os textos alheios às vezes inspira, bate aquela vontade de escrever e uns insights básicos, rs. O que mais gosto nesse blog é o caráter informal que dei a ele, sabe? O intuito principal, como o nome sugere, é abordar questões malucas ou nem tanto (ou que me deixam maluca) que passam pela minha cabeça, no dia-a-dia e precisam ser expressas, sem aquela obrigação de referenciais, ou mesmo de 'tanta' coerência, rs. Enfim, esse blog tem bem uns quatro ou cinco anos de existência e estou certa de que se eu for parar pra ler os primeiros (até mesmo os últimos) textos postados aqui, irei discordar de mim mesma em vários aspectos. Pois é, ironicamente eu, que vivo dizendo aos quatro ventos sobre o quanto duvido da mudança das pessoas, vira e mexe me vejo às voltas com um monte delas em mim. E não é que eu duvide assim, de maneira radical e pronto. É apenas que reconheço o quanto a mudança é um processo longo e difícil até mesmo pra quem QUER mudar, pra quem RECONHECE TAL NECESSIDADE. Assim, com capslock ligado que é pra dar ênfase. Permanecer como disse Carlos Maltz 'repetindo os mesmos slogans caquéticos a vida inteira' ou como dizia Raulzito, 'tendo aquela velha opinião formada sobre tudo' é cômodo, é uma verdadeira zona de conforto da qual muita gente se recusa a sair porque mesmo quebrando a cara repetidas vezes por conta de sua rigidez de pensamento, conduta, comportamento, crenças, acredita que está certa, que errados são os outros. Nem vou falar sobre transferência de responsabilidades quanto às próprias escolhas e as consequências delas pra não me estender, mas tudo cai na mesma questão: comodismo e preguiça. Sem falar é claro, no pedestal imaginário que cada um se coloca de 'dono da verdade', ou num outro extremo, a ilusória posição de vítima. Quem nunca se viu agindo dessa forma ou parecido ao longo da vida, que atire a primeira pedra. Mas enfim, a intenção desse texto nem é ficar fazendo críticas porque o que realmente conta pra mim não é 'estar certa' (difícil -impossível, me arrisco a dizer- estar certa diante da relatividade de tudo, né!), mas estar em paz, e creio, auto-crítica é o primeiro passo pra começar a caminhar em direção a qualquer transformação; admitir nossos erros e encarar esses monstros de nossa criação de frente exige uma dose extra de coragem e disposição! Há quem dê uma ajudinha nessa parte também, porque as pessoas que verdadeiramente se importam nos dão muitas dicas sobre isso durante a vida, se mantivermos os olhos e a mente aberta.
Iniciei o texto na intensão de compartilhar um pouco sobre minha experiência e acabei jogando a coisa pro geral...Mas não tem jeito, todos somos peças únicas no universo, porém partes de um todo; um todo que nos influencia direta ou indiretamente. Enfim (peguei de alguém essa mania de falar 'enfim', rs): nos últimos meses passei por mudanças internas que equivalem a um ano inteiro, ou mais! E tudo é questão de você realmente se dispor a tentar, se auto-analisar, avaliar seu modo de conduzir suas relações e principalmente: a forma como você se vê, que é o que realmente importa e vai refletir na sua interação com o mundo. E não é um processo fácil esse, de abrir os olhos pra tudo que VOCÊ não está fazendo, pensando e consequentemente, os resultados que você espera e não acontecem, porque não há um sincronismo entre o que você quer e o que você pensa e faz. É quase um parto, é quase como nascer de novo, só que do ponto de vista metafórico da coisa. Na verdade essas mudanças que digo que aconteceram nos últimos meses com certeza são frutos de anos e anos tentando, resistindo e tendo recaídas. E obviamente NÃO estão acabadas! Pessoas foram - MUITO - importantes e participativas nesse meu processo, mesmo que indiretamente (algumas aposto que nem sonham).  E o que posso fazer é ser grata por tudo até aqui e o que se seguirá! Ser grata por cada oportunidade de aprendizado que a vida me oferece, pois é pra isso que acredito que estamos aqui: pra evoluir, pra viver bem, pra ser feliz e compartilhar isso com os demais. É claro que em nossa jornada sempre vamos lidar com aqueles que se recusam a admitir seus erros, que transferem suas culpas, que se recusam a melhorar, a mudar, etc. Mas permitir que a vibe negativa dos outros nos deixe pra baixo é uma escolha nossa. Mesmo pros possíveis empatas como eu, rs, sempre existem opções em relação a isso: relaxamento, meditação, leituras, amuletos, estudo, distrações, pessoas que nos fazem bem, o que for: a nossa paz interior deve ser nosso principal objetivo. O que nos faz feliz e dá sentido às nossas vidas deve ser nossa principal meta. E quem tem esse dom de nos fazer tão bem, nos incentivar a transmutar, a melhorar, deve ser quem mantemos em nossa vida, ainda que seja só no pensamento; até mesmo a quem não fez isso de uma maneira lá muito 'gentil' temos que ser gratos, pois algum aprendizado obtivemos. E vamos em frente porque pra tudo existe uma solução, uma escolha, um (ou mais) caminhos, ainda que seja um chazinho, um doce, uma bebidinha pra melhorar o humor ou uma música pra elevar o astral...pra cada singela beleza da vida devemos ser gratos, porque ô palavrinha que retorna em forma de coisas boas cada vez que vibra sinceramente de dentro da gente! Eu já encontrei um possível cantinho de paz com natureza aqui perto de casa (já que os que eu mais gosto são longe pra caramba, rs), pra ir de vez em quando meditar, ler, respirar a natureza. Encontre o seu também e seja feliz, em tudo que fizer, vibrando paz e irradiando luz, sempre!

No mais, um excelente 2015 ( de transformações e colheita) pra todos!

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